O principal conceito de representatividade é sentir-se representado por algo ou alguém, envolvendo características, sejam elas físicas, comportamentais ou socioculturais. Compreender e incorporar esse conceito é garantir um posicionamento da sua marca. Há a necessidade de enxergar o marketing além da publicidade de um produto, é preciso enxergar também a necessidade de comunicar algo sólido para o seu público.
A maior parte da população é negra e não vemos isso nas estratégias de marketing nem nas equipes de criação. É nítida a necessidade de quebrar certos padrões, repensando a persona definida para a empresa e o tipo de busca em processos seletivos. Quando o marketing deixa de ser restrito apenas para um tipo de público, diferentes estratégias estabelecidas podem abrir novas oportunidades, como ter um ambiente mais propício a novas ideias e melhora na performance. Os consumidores preferem marcas que eles possam se identificar.
Marcas que geram conexões de qualidade acabam se infiltrando entre o público de forma espontânea. Mas é preciso entender que a representatividade precisa ser vivida de forma verdadeira pela empresa, se uma marca se refere a si mesmo como sustentável e não aplica políticas de combate ao desmatamento, não estará sendo honesta. Esse caso pode chamar atenção de uma forma negativa, afastando o público que já tinha uma conexão. É preciso ir além do próprio marketing! É necessário incluir a representatividade na cultura da sua organização, é preciso conversar com seus valores e estar presente em todos os setores, seja na sua equipe ou publicidade, com incentivo às minorias, para surgir efeitos positivos.
Em resumo, não adianta a sua marca pregar a palavra da diversidade e inclusão enquanto pratica a segregação na hora da contratação. Você já pensou qual o impacto da sua empresa na sociedade?
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